Autora: Ana Paula Schultz Guimarães
Segundo Martins, Ribeiro (1995, p.6) “o sistema ecológico já não suporta as agressões que lhe são feitas (...) chegamos ao confronto entre a continuidade do desenvolvimento econômico e a do sistema ecológico”.
Atualmente, o mundo vive uma situação de alerta, o planeta esta aquecendo cada vez mais, especialista afirmam que a temperatura aumentará em 5 graus centígrados nos próximos 100 anos, uma afirmação assustadora, pois a última elevação deste nível durou 10.000 anos. A questão ambiental, então, deixou de ser uma preocupação exclusiva de ambientalistas e passou a ser objeto de estudo e debate nas universidades, nas empresas e na sociedade.
Uma das maneiras de se tentar reverter ou diminuir os impactos desse aquecimento global e da devastação que o próprio homem causou ao meio ambiente é a partir do desenvolvimento sustentável, que concilia crescimento econômico, preservação do meio ambiente e melhoria das condições sociais. A definição mais comumente aceita, criada em 1987, na Comissão Brundtland, determina que o desenvolvimento sustentável é aquele que “satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades”, ou seja, a sociedade precisa deixar o antropocentrismo e começar a pensar na vidas futuras, utilizar os recursos que ainda estão disponíveis pensando em como economizá-los para prolongar o seu uso. Outra maneira de contribuir para o desenvolvimento do planeta é com a sustentabilidade empresarial, que segundo o Instituto Ethos, consiste em "assegurar o sucesso do negócio a longo prazo e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da comunidade, um meio ambiente saudável e uma sociedade estável".Segundo URSINI e BRUNO (2002, pg. 32) espera-se cada vez mais que as organizações sejam capazes de reconhecer seus impactos ambientais, econômicos e sociais e que construam relacionamentos com os chamados stakeholders (sociedade, público interno, fornecedores, clientes).
É necessário uma nova postura diante do meio ambiente, tratá-lo como participante da sociedade e não como um meio exploratório, denunciar o desmatamento e as queimadas, economizar ao máximo os recursos que são finitos,como água e energia elétrica, elaborar projetos que façam com que o meio ambiente cresça e com que o nosso planeta se torne um planeta sustentável.
Referências Bibliográficas
URSINI, Tarcila Reis, BRUNO, Giuliana Ortega. Fundação de apoio à tecnologia: a gestão para a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável, Minas Gerais: Revista de Contabilidade, 2002.
ARANTES, Elaine. Investimento em responsabilidade social e sua relação com o desempenho econômico das empresas. Revista Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 2, n. 1, p. 03-09, 2006.
JUNIOR, Sérgio Teixeira. Novo clima para os negócios. Revista Exame.p. 22 a 29. São Paulo: Abril, 2006
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