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Uma visão de mundo global, na qual o homem não se separe da natureza e que, portanto, a questão ambiental não esteja separada das questões sociais mais amplas, que compreenda a questão ambiental como a interligação e interdependência entre os fenômenos sociais, físicos, econômicos, biológicos, culturais e políticos como bem explica a Geografia.

Uma visão que no lugar do “progresso” e do desenvolvimento a qualquer custo, busque a realização social da maioria, visando a melhor qualidade de vida para todos.

E, como apontado por Milton Santos, que no lugar do consumismo exacerbado, leve à cidadania, e ao invés de desenvolver o individualismo, estimule a vida solidária e coletiva entre os homens.

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domingo, 3 de agosto de 2008

Material branco encontrado em Marte é gelo, dizem cientistas

The New York Times


Depois de uma década gritando, “Siga a água!” em suas explorações em Marte, a NASA finalmente declarou que uma de suas naves atingiu o objetivo, encontrando água congelada e recolhendo amostras.
Agora, cientistas poderão trabalhar na questão que pretendem responder: O gelo pode derreter e Marte pode se tornar um lugar habitável?
Em uma foto tirada na noite de quinta-feira de um fosso cavado quando a Phoenix aterrissou, algumas manchas brancas que podiam ser vistas no início da semana reduziram de tamanho e oito pedaços desapareceram. Até o momento, cientistas não estão certos se o material branco é gelo ou alguma espécie de sal.
Quando exposto ao ar, a água congelada evapora, processo conhecido como sublimação. O sal, por outro lado, não é capaz de tal processo.
“É provável que seja gelo,” disse Dr. Peter H. Smith da Universidade do Arizona, o principal investigador da missão. “Toda a equipe de ciência acredita que seja (gelo). Eu acredito que esse sentimento que temos é definitivamente prova de que aqueles são pequenos pedaços de gelo.”
Água congelada na superfície de Marte não é novidade. Cientistas já descobriram que a camada superfície de gelo no pólo norte de Marte é composta por água. Em 2002, medidas feitas pelas órbitas da nave Mars Odyssey encontrou evidências de grandes quantidades de gelo não muito distante da superfície. À luz das descobertas da nave Odyssey, a missão Phoenix foi concebida para aterrissar na planície do ártico norte e cavar trincheiras no solo até as camadas de gelo, possivelmente distante algumas polegadas da superfície. Ainda assim, realmente ver gelo é “tremendamente excitante,” disse Smith. “Um dos maiores temores que eu tinha nessa missão, era escavar, escavar e não encontrar nada.”
Água líquida transforma minerais, então, as impurezas na água poderiam dizer muito sobre o histórico climático. Enquanto hoje o planeta Marte é muito frio para água líquida, no passado, se seus eixos ocasionalmente se inclinaram, as regiões polares podem ter sido aquecidas durante o verão.
Fundamental para a vida
Água líquida é ingrediente fundamental para a vida, e essa área pode ter sido, ao menos intermediariamente, um ambiente habitável em um passado recente para a geologia, em torno de 10 milhões de anos ou mais. Um dos experimentos na Phoenix consiste em pequenos fornos para aquecer pequenas amostras do solo e analisar o vapor resultante. Dados da primeira rodada de experimentos, realizados ao longo da última semana, está para ser recolhido da nave nesta sexta-feira.
A Phoenix escavou um fosso no domingo, deixando a mostra os oito pedaços, e a mesma área foi fotografada na quinta-feira.Ao mesmo, escavando em outro fosso na quinta-feira, a ferramenta no braço robótico direito da nave atingiu uma superfície dura – possivelmente uma camada congelada – que não cedeu depois de três tentativas. A camada dura está na mesma profundidade que o material branco da primeira escavação.
O braço robótico tem uma raspadeira e, caso seja necessário, uma pequena broca para quebrar os pedaços de material mais resistente para que sejam analisados nos fornos, onde pode ser determinada sua composição.
As movimentadas descobertas desta quinta-feira seguiram em um dia onde nenhuma experiência foi realizada devido a um pequeno defeito com o software da nave Phoenix. Na terça-feira, a memória do computador da nave ficou lotada de milhares de cópias de dados domésticos, que protegiam os dados científicos como as fotos do inicio da missão, enviadas durante a noite. Os cientistas passaram a quarta-feira diagnosticando o problema.


Por KENNETH CHANG

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