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Este blog é uma pequena contribuição porque acredito que cabe aos homens novos valores, pensamentos e ações que possam contribuir para a formação de novas mentalidades, mais aptas a participar de uma política ambiental mais justa.

Uma visão de mundo global, na qual o homem não se separe da natureza e que, portanto, a questão ambiental não esteja separada das questões sociais mais amplas, que compreenda a questão ambiental como a interligação e interdependência entre os fenômenos sociais, físicos, econômicos, biológicos, culturais e políticos como bem explica a Geografia.

Uma visão que no lugar do “progresso” e do desenvolvimento a qualquer custo, busque a realização social da maioria, visando a melhor qualidade de vida para todos.

E, como apontado por Milton Santos, que no lugar do consumismo exacerbado, leve à cidadania, e ao invés de desenvolver o individualismo, estimule a vida solidária e coletiva entre os homens.

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domingo, 26 de janeiro de 2014

Em 10 anos, reservas particulares na mata atlântica crescem 80%

O número de propriedades particulares na mata atlântica transformadas em reservas por iniciativa dos próprios donos aumentou 80% nos últimos dez anos, indica levantamento de ONGs ambientalistas. Apesar do crescimento, porém, a área somada dessas unidades de conservação ainda é menor que o município de São Paulo.
As RPPNs (reservas particulares do patrimônio nacional) existem desde a década de 1990, quando o Ibama viu uma oportunidade para engajar proprietários de terra em esforços de conservação. A iniciativa é particularmente importante na mata atlântica, onde 80% do que resta da vegetação original está em propriedades privadas.
Hoje, há 762 RPPNs no bioma espalhadas em 14 Estados, somando 142 mil hectares. Segundo ambientalistas que dão suporte técnico a proprietários de RPPNs, apesar de existirem alguns incentivos, como a isenção de ITR (imposto territorial rural), a principal motivação para a criação das reservas ainda é a consciência ambiental.
“Muitos proprietários de terra permanecem por muito tempo nessas áreas e acabam desenvolvendo um carinho especial por elas”, conta Mariana Machado, coordenadora do programa de incentivo a RPPNs das ONGs SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional. “Alguns têm a preocupação de que as próximas pessoas a serem donas da área não cuidem dela.”
Como a RPPN é uma unidade de conservação criada em caráter perpétuo, porém, alguns proprietários temem que suas terras percam valor e que talvez precisem vendê-las no futuro. Mas há quem aposte que a criação da reserva valorize o terreno.
Mais valor – Donos de hotéis, agricultores orgânicos e agentes de ecoturismo são o novo perfil de proprietário que tem procurado a SOS Mata Atlântica atrás de ajuda para criar RPPNs. A ONG oferece auxílio no trâmite burocrático e no plano de manejo das áreas conservadas das reservas.
Muitas novas RPPNs são pequenos negócios com mata intocada ao redor. Para o jornalista João Yuasa, que constrói uma pousada em São Luiz do Paraitinga (SP), onde já tinha um sítio, a motivação principal para criar uma reserva é a vontade de preservar. Ele diz crer, porém, que a iniciativa acrescente valor ao seu novo investimento.
“O perfil de hóspede que a gente quer é a pessoa com um pouco de consciência ecológica, que valoriza a preservação ambiental, o silêncio e a tranquilidade”, diz Yuasa.
Segundo o Global Environment Facility, fundo que banca iniciativas de conservação, o aumento do número de RPPNs é essencial para preservar a região, onde matas remanescentes são apenas 8,5% da cobertura original e estão muito fragmentadas.
“A mata atlântica não é como a Amazônia, onde US$ 3 milhões criam uma reserva de 1 milhão de hectares”, diz Gustavo Fonseca, coordenador de biodiversidade do fundo. “Aqui o setor público não tem como arcar com o custo. O preço da terra é muito alto, e é preciso ter o envolvimento da sociedade para preservar essas áreas importantes.”
 (Fonte: Folha.com)

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